Deus ainda fala hoje como falava aos nossos antepassados em dias partidos, antes de existirem tanto directores espirituais como métodos de direcção. A vida espiritual era então uma questão de comunicação imediata com Deus. Não havia sido reduzida a uma arte nem a uma grandiosa e detalhada orientação provida com prósperas regras, instruções e máximas. Isto pode muito bem ser necessário hoje. Mas não o era naqueles dias primeiros, quando as pessoas eram mais directas e não sofisticadas. Tudo o que sabiam era que cada momento importava a sua tarefa designada, a ser cumprida fielmente. Isto era suficiente para as mentes espiritualizadas daqueles tempos. Toda a atenção estava focada no presente, minuto a minuto; qual ponteiro de um relógio que marca os minutos de cada hora cobrindo a distância ao longo da qual tem que viajar. Constantemente inspirado por impulsão divina, encontravam-se imperceptivelmente direccionados no sentido da próxima tarefa que Deus lhes havia preparado em cada hora do dia.
Selecção do texto do padre jesuíta Jean-Pierre de Caussade (1675-1751) “The Sacrament of the Present Moment”, traduzido da republicação deste texto na edição da World Wisdom: For God’s Greater Glory – Gems of Jesuit Spirituality from Louis Lallement, Jean-Pierre de Caussade, and Claude de la Colombière (2006).
Selecção do texto do padre jesuíta Jean-Pierre de Caussade (1675-1751) “The Sacrament of the Present Moment”, traduzido da republicação deste texto na edição da World Wisdom: For God’s Greater Glory – Gems of Jesuit Spirituality from Louis Lallement, Jean-Pierre de Caussade, and Claude de la Colombière (2006).
Sem comentários:
Enviar um comentário