terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Uma oração dos Índios americanos

Com um saudoso abraço para os amigos da Catalunha.



Ó Grande Espírito!

Cuja voz oiço nos ventos e cujo sopro dá vida a todo o mundo.
Ouve-me! Sou pequeno e débil.
Preciso da tua força e sabedoria.

Deixa-me caminhar na Beleza, e faz com que os meus olhos
contemplem para todo o sempre o pôr-do-sol vermelho e púrpura.

Faz com que as minhas mãos respeitem todas as coisas que criaste
e que a minha audição esteja atenta para ouvir a tua voz.

Torna-me sábio para que possa compreender
as coisas que ensinaste ao meu povo.

Deixa-me aprender as lições que escondeste
em cada folha e em cada rocha.

Eu busco força, não para ser maior que o meu irmão,
mas para lutar contra o meu maior inimigo – eu.

Faz com que esteja sempre pronto para chegar a ti
com as mãos limpas e olhos rectos.

Para que quando a vida se desvanecer, como um pôr-do-sol,
o meu espírito possa chegar a ti sem vergonha.


3 comentários:

  1. Belíssima prece! Há toda uma suma de teologia nestas poucas linhas, plenas de sabedoria. E pensar que foi composta por "pagãos"!

    "Há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que supõe nossa vã sabedoria." (Shakespeare, no Hamlet)

    E também: "A Casa de Meu Pai tem muitas moradas." (Jesus, nos Evangelhos, sendo que este ensinamento não se aplica somente ao mundo vindouro, mas também ao nosso.)



    Abraço forte nos amigos da Sabedoria Perene,


    Mateus.

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  2. Queridos amigos:
    Los amigos de Catalunya, estamos encantados, felices de poder disfrutar y compartir su amistad.
    Siguiendo al muy querido amigo Mateus, gracias a nuestro amado Maestro, hemos podido conocer con cierta profundidad, la belleza y grandeza primordial de, tal vez, casi los ultimos hombres de verdad.
    Abrazos muy fuertes de todos los amigos para los amigos de Sabedoria Perenne.
    Julio Selva

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  3. É incrível que algumas pessoas que se auto-denominaram "cristãos" até hoje chamem estes sábios de pagãos. Um "deus" que divide a humanidade não é Deus.

    O Deus dos indígenas era o Deus verdadeiro, que une todas as coisas em uma só.

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