As publicações que vêm sendo apresentadas neste blogue são o resultado de estudos dedicado às Doutrinas Tradicionais e à Sophia Perennis. Estes estudos culminaram já na publicação de dois números temáticos da Revista Sabedoria Perene: um primeiro dedicado à "Tradição e Sophia Perennis" e um segundo dedicado à "Arte tradicional".
O terceiro ciclo de estudo que agora anunciamos visa dar continuidade a este projecto de divulgação da corrente de pensamento tradicionalista ou perenialista, desta vez utilizando como mote uma temática tão apaixonante como a da Natureza. Assim, ao longo dos próximos meses, ainda que não de forma exclusiva, prevemos continuar a publicar traduções e, eventualmente, alguns textos originalmente escritos em língua portuguesa, os quais versarão sobre a relação do Homem com a Natureza, sobre essa Catedral imensa que é a Natureza Virgem, e ainda sobre a crise ambiental que assola os nossos tempos, e que já desde há largas décadas, antes mesmo da formalização dos conceitos do desenvolvimento sustentável ou das prova científicas de uma crise ecológica sem precedentes, vem sendo tão profunda e amplamente demonstrada por diversos autores tradicionalistas ou perenialistas.
Aproveitamos ainda este anúncio para dar as boas vindas a todos os muito estimados participantes neste 3º ciclo de estudos, os quais serão oportunamente apresentados aos leitores do Sabedoria Perene.
Fiquemos para já, e em jeito de abertura oficial deste terceiro ciclo de estudos, com este muito apropriado Cântico do Sol, do insuperável S. Francisco de Assis:
Altíssimo, omnipotente, bom Senhor,
Teus são o louvor, a glória, a honra e toda a bênção.
Só a ti, Altíssimo, são devidos; e homem algum é digno de te mencionar.
Louvado sejas, meu Senhor, com todas as tuas criaturas,
Especialmente o Senhor Irmão Sol, que clareia o dia, e com sua luz nos alumia
E ele é belo e radiante com grande esplendor: de ti, Altíssimo, é a imagem.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã Lua e as Estrelas,
Que no céu formaste claras e preciosas e belas.
Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão Vento,
Pelo ar, ou nublado ou sereno, e todo o tempo pelo qual às tuas criaturas dás sustento.
Louvado sejas, meu Senhor pela irmã Água, que é mui útil e humilde e preciosa e casta.
Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão Fogo pelo qual iluminas a noite.
E ele é belo e jucundo e vigoroso e forte.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã nossa mãe Terra, que nos sustenta e governa, e produz frutos diversos com coloridas flores e ervas.
Louvado sejas, meu Senhor, pelos que perdoam por teu amor, e suportam enfermidades e tribulações.
Bem-aventurados os que sustentam a paz, que por ti, Altíssimo, serão coroados.
Louvado sejas, meu Senhor, por nossa irmã Morte corporal, da qual homem algum pode escapar: Ai dos que morrerem em pecado mortal.
Felizes os que ela achar conformes à tua santíssima vontade, porque a morte segunda não lhes fará mal.
Louvai e bendizei a meu Senhor, e dai-lhe graças, e servi-o com grande humildade.
Ainda há tempo para ofertar texto como contribuição à revista?
ResponderEliminarSim, pode entrar em contacto através dos endereços electrónicos disponibilizados no separador "autores".
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