É do conhecimento geral que a capacidade de conhecimento ou de compreensão é função do carácter: que esta se detém brusca e “misteriosamente” num homem inteligente que carece de determinada qualidade moral e que, desta forma, cai em aberrações logicamente inexplicáveis porque incompatíveis com a sua envergadura intelectual. As virtudes essenciais – não apenas vocacionais – são simultaneamente qualidades morais e atitudes contemplativas, logo belezas da alma e do espírito e, por esta razão, chaves para a gnose (…)
Frithjof Schuon - Approches du phénomène religieux (Le courrier du livre, Paris, 1984)
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